terça-feira, 11 de novembro de 2014

Timbrando sua pedaleira - Parte 04 (Video)



Dicas de como timbrar sua pedaleira de forma simples e direta.




Pra fechar esse assunto, gravei dois videos que mostram minha abordagem diante desse tipo de equipamento.

O que proponho aqui, é você tentar copiar um timbre pronto. Pode ser de alguma musica ou guitarrista, assim você tem uma referencia e um objetivo. Isso dará uma base pra que mais tarde você possa confeccionar seus próprios timbres, alem de treinar seus ouvidos.

São dicas e não verdades, pode ser que outra pessoa faça de forma totalmente diferente, pra mim funciona assim.



Algumas observações.

Usei uma pedaleira comum entre os iniciantes, mas nada impede que você experimente essas dicas em outros modelos ou marcas. Digo o mesmo pra quem usa pedais de efeitos, plugins, etc... Basta seguir o raciocínio que proposto aqui.

A escolha da musica se deu mais pela variedade de timbres, (Clean, Crunch e Lead). Sendo assim, você pode adaptar os presets a sua realidade, estilo de tocar, guitarra e amplificador.

No geral a maioria dos profissionais trabalham com esses três timbres básicos, e vão temperando a gosto, um Delay aqui, um Chorus ali, etc...

Não preciso nem dizer mas, ler o manual do equipamento é de fundamental importância, pelo menos pra saber alguns comandos e configurações básicas.

Conhecer cada efeito também é essencial. Se você não sabe o que um compressor faz como vai usa-lo corretamente??? Vale apena fazer uma busca na net pra entender o funcionamento básico e aplicações de cada efeito. Vai por mim, isso vai tornar o processo bem mais ágil.

Não deixe de aprender com suas ações, se você colocou um tipo de reverb e gostou entenda porque gostou assim você pode seguir o mesmo raciocínio da próxima vez.

Comprimiu mais o sinal tente entender o que aconteceu a seu som, quais os efeitos disso, assim você estará aprendendo com suas ações.


Vamos lá.


Nesse primeiro vídeo falo como cheguei nos timbres que usei para tocar a musica do segundo vídeo.

Lembrando que são muitas variáveis que definem um bom timbre, o que tento aqui é chegar bem próximo do que estou ouvindo. Conseguir o timbre exato do CD é quase impossível, mesmo pra quem gravou as guitarras originais.

Tentei manter as coisas bem simples, aqui menos realmente é mais.







Nesse segundo vídeo uso os timbres criados no primeiro vídeo.

Não usei nem um efeito de pós-produção e nem masterizei o áudio, apenas encaixei as guitarras ao backtrack e ajeitei os volumes, nada mais que isso. A ideia era ficar o mais próximo possível de uma performance real.

Não usei o áudio da câmera pois ele comprime o sinal captado sendo assim você não ouviria a diferença entre um timbre e outro, entre uma Les Paul e uma Strato por exemplo. Some a isso a compressão sofrida pelo processamento do youtube.








Espero ter ajudado com esses quatro posts a clarear um pouco as idéias de quem esta iniciando no mundo dos equipamentos de guitarra. Vejo que por mais informações que temos hoje em dia, muitas pessoas ainda enfrentam uma certa dificuldade na hora de criar seus timbres. O que tentei aqui foi passar uma experiencia pessoal nesse assunto.


Pra quem não leu os outros artigos da série:

Parte 01

Parte 02

Parte 04



Deixe seu comentário, ou suas experiencias com esse tipo de equipamento. Se gostou dos videos não deixe de curtir no meu canal do youtube, e divulgar meu blog.


Um abraço a todos.

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